Antónimos

Tudo bem se quebrei a janela!

Se meti os pés pelas mãos!!!

Se sorri quando o meu mundo desmoronava!

Foi a inconsequência do ser!

A mais pesada dor....

Mentiras sobre verdades ditas a mim mesmo,

Inspiradas num mal maior!

o amor!!

Divido tudo certo, dei um nó na vida!

Rolei da escada e quebrei a cara,

Quando de fronte espiei o espelho,

Que me refletia a alma!

Descobri o bem do mundo! a descrença no ser!

A palavra "não" como salvadora!

A face retorcida perante a nova ordem mundial!

Ideias jogadas fora, por falta do entender!!

Sobre tudo ainda me falta a sorte de não ter!

A sorte de não ter escolhas.

A sorte de apodrecer numa sociedade como esta!!

Em desassossego! a minha revitalizante energia!

Gerada pelo mal maior o amor!!!