Poeticidade Maltrapilha

Rodrigo de Alcântara ( Apresenta )

domingo, 18 de maio de 2014

Rédeas


O grito que foi sepultado não governa mais.
Mandei ela embora de vez…
O tempo muda tudo!!!

Rejeito as fabulas…
Me alimento distintamente!
Profanei caducos grupos de versos.

Distanciado do simples fato de que…
Secou a sensibilidade,
Sobrando apenas o pesar.

Subnutrido sublinho e traço
Uma linha por baixo das palavras e
Transmito a outrem alugando o que
Tem que ser alugado!

O coração contrai e dilata…
Pulsa com intervalos regulares!
Distintivo sinal
Marca passos e esboça  uma obra de cultura!

Depois de tudo…
Examino os nosso pecados secretos…
Os dias se cortam…
Não duram mais do que um sonho!!!

Derramando absentismo em minhas mãos…
Debando da morte…
O ermo…

Menosprezou este compassivo loconismo
Me separando…
Aprendo a ser livre
Desobrigo e arremato…

Dentro de mim….

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Tonicidade


Abrilhantou meus pés descalços…
Corro recebendo abrigo,
Corro me resguardando…
Soprou me sugerindo a salvação!!!


Meu amado... quis encontra-lo mas não entrei em vivenda...
Do lado de fora o frio abandonado ....

Não quis a  melhor canção!
 

Funesto anjo de luz que me jogou pra longe…

Ele tem uma maleabilidade de me desarmar!

Formas diferentes de suas próprias “inocências”

Crueldade vertiginosa , odeio ele!!!
Será Querubim que tu nunca foste pra ser bendito?
Ou será que de tão bendito foi sabotado por outros canais de maldição?


No entanto em meio ao palco,

Olhei para o céu, e de lá veio o meu socorro!
Rompeu meu entendimento e constrangeu-me 

Com amor que nunca longrei sentir
Eu não construo mais outros templos 

Sou morada da casa de Deus!!
No amor permaneço.
Que o céu me encha e que seja cadente o meu fim…
E que luzíe mais vezes o teu sorriso Jesus…