Poeticidade Maltrapilha

Rodrigo de Alcântara ( Apresenta )

quinta-feira, 19 de junho de 2014

Hoje


Um universo de palavras à mão...
À maquina, à moda de, à mostra!!!
À paisagem, às vésperas.....voltou....

Não sei o motivo por que altercaram.
Quando vós cantáveis eles acalmavam e desbroncavam....
O que esta ali acostumou-se a viver com outrem!!!

Diluo a tinta em água e descrevo à ilustre cena.

Tremeluzi meus guaches em cartolina e...
Explorando cafonices atenuadas ao cambalear...
Entortei as provocações.

Minuciosamente termino a caricatura frenética e...
Van Gogueio o centro,
Clareio lacunas e uso o classicismo para classificar.

Duvidei, critiquei, determinei!!!
Revolvi os ciscos separei a dissidência.
Clarifiquei usando químicas lucidas.

Considerei tal como prima.
Então como de costume fui 
Com o objetivo de expor à singela obra.

Por termo final contrapus patente!!!
Abumbrei o real sentido 
Da revolução dos pinceis...

E tudo mesmo foi tempo e acaso...

Ardiloso quebra-cabeça que finalizo
Por encaixar a derradeira peça.

domingo, 8 de junho de 2014

Rastilho


Um toque como um faltriz
Dia enganando dia…
Me refaço, e não encontro o que preciso!!!

Minha voz roqueia e percebo o doce despertar,
Palavreando 12 virgulas em uma frase afirmativa.

Me abarroto de uma coisa promissora.
Colido com velhos amigos….
Um novo instante, abarcando precipitações….
Cingido de ação e efeito….
Tornam -se breves os desencantamentos!!!

Embasado em dar principio ao anti-encalso da auto-piedade!!!!
Vulgarizando o campo de atuação…
Declaro bom e verdadeiro!!!

Palavras mágicas atribuem a virtude de curar!!!!

Sem pressa abordoo concordes harmônicos,
Abraçando meu violão,
Violo minhas imputações e chego tão perto de mim.

Da cor, gosto dos trastes, ate a ferrugem do cordoamento!!!
Num estado de acalmia, felicito-me meneando a cabeça….

Apuro técnicas, me limpo das poeiras e cinzas!!!
Irônico como arde em elevada adequação,
Pela parte que não toco, recuso a admissão!

Propagando branduras, dedilho 10 formas de uma mesma!!
Quisa abrandar a fúria dos harpejos que ultrapassam as paredes!!!

Geramos novos sons e passamos ao fim, afunilando a palta,
Escalando o Sol que Dó,
Fá sustene e não desafina a harmonia.