Poeticidade Maltrapilha

Rodrigo de Alcântara ( Apresenta )

domingo, 31 de agosto de 2014

O Tempo Só.....

 

Não consigo pensar em nada.......
Nestas curtas horas da madruga!!!!!!
Ando com.....
Um punhado de flores vermelhas nas mãos,
Como se flores bastassem.......
As frases mais belas que falam de amor ......
São ditas no silêncio de um olhar!!!!!
No amor não há perversão,
Não quero que você se vá de vez....
Que encontres outras músicas,
Outros poemas.....
Sei que deveria ter.....
Posto que para amar-te,
Não disponho de razão
Pois tudo que preciso você me da!!!!

Os dias teceram filamentos
Prerrogativas do meu coração.
Pois é assim que vejo esta ternura
Como um privilegio.....
Aprendi a tirar do tempo
Alguns segundos
Para posteriormente passa-los contigo!!!!!
Enxerguei profundidade de cores.....
Em nosso pequerrucho caleidoscópio,
Relembrei do extra brilho intrínseco dos teus olhos!
Diversas distorções...
Esvoaçando pomposamente antes de dormires......
Não me engano, pois
Eu sei que você gosta de mim
Mais do que de qualquer outro.....







Sei também
Que estou a um fio de palmo
De te perder para sempre

Hoje eu não posso chorar.....
Assim que estiveres pronta,

Sentido dará,
Palavras poderão fazer,
Sentimentos novamente amanhecerem
E desatar os nós???

Componho luzes e
Aprendo o valor do teu sorriso
Hoje tu estas longe....
Triste estou,
Mentalmente uma ligeireza me transporta ate você!

Sonho com muitas coisas
Aprendo muito contigo!!!!!!
Metade do que sou hoje
Foi você quem me fez........

Você é meu sol,
Meu céu,
És meu amor.....











Sinto uma grande afeição
Que me suspende como um Condor
E em ti....


Toda beleza se esconde.....
Toda beleza subsistiu.


Desejo oh Deus,
Que a existência não seja somente de ilusão
Que a vida, seja expansiva, crescente


E que brote reluzindo infinitamente
Todos os sentimentos!!


E que as portas deste amor
Nos leve......
E eleve
Ate o altar....


Você sabia?

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Os Segredos dos Cegos


Pulsando o coração por acaso….
Estamos aqui!!!
E depois…
Será como se nunca,
Tivéssemos existido.
Um ar sem consistência.

Como um rastro de nuvem dissipado
Na neblina…
Fulminado como um lacre,Se embriagando com
Vinho e perfume!
Não gosto de ver os

Botões de rosas murcharem.


Invoco a morte!
Fazendo aliança me torno digno dela!

Uma filosofia injusta…
Utilizo conceitos de uma única dimensão!

Extinguindo todo o resto.
Que me torna vazio!!
Agora não existe nada mais do que os prazeres da vida!!
Conhecemos o oculto do obscuro.

O vento do Sudoeste transfigura-se num 
Pântano
Uma cilada inútil abreviando coisas insuportáveis.
Vejamos se é verdadeiro mesmo!!!
Produzimos provas e condenamos

Nossos próprios pensamentos!
Vivemos por dentro insultando empecilhos,
Serena e comum mente atrevemo-nos a normalizar a norma…


Das regras desfazemos, exercitando nossos pulsos
Parimos e damos à luz..

Não esperamos o reembolso pela nossa santidade…
Por termos corruptíveis experimentamos a morte,

Simplismente...

Por pertencermos a ela.