Poeticidade Maltrapilha

Rodrigo de Alcântara ( Apresenta )

quinta-feira, 19 de maio de 2016

Vem caminhar


Já faz um tempo...

Reconheço-o desde cedo...
Navegante pretensioso...

Medo de esquecer....
Por isso escrevo nesse rio arbitrário...
Ressalto...sozinho, longe de casa.
Despido no mundo!
Um grito de socorro!!!

Algum tempo quis eu impedir o nascer do Sol.
Fechei a porta...
Fechei as Janelas...
E as cortinas também!

Me tornando hilário
Através das frestas ela vinha me atormentar...

Com um amarelo e enferrujado sorriso indaguei!
- Porque me perturbas...oh estupida luz!

Porem não ficando nada, dentro do seu reino 
Não houve resposta.

Antes no interior me enchi e comecei a bramar...
Com muitas cobras, lagartos, caveiras e escorpiões...

Mesmo assim...a luz não me deixou....
No fundo eu sabia que seria enclausuramento de limpeza...

Eu não consigo mais me passar pra trás!
Essa ....essa que me cega e exativa o que eu quero 

Retirando a certeza e me furtando de mim...
Essa branca de pele branca luz!

Luz que esta perto............perto............. de mim.....

Luz que é berço, apreço, cantoria abraçando..
Todo encanto....


Revelei abrindo os olhos joguei pra fora
Revelando a nova...

De manhã arreganhei toda casa....
E começei a ouvir-te minha menina..
Me espera  branca luz!
Sobre nós chuva que cai... 

Me fazendo um bem!