Poeticidade Maltrapilha

Rodrigo de Alcântara ( Apresenta )

sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Guerra Dos Joelhos


Inspiração!
 

Na verdade estamos mesmos é lascados...
Todos nós nascemos cegos para coisas da vida...
Aprendemos impactados pelos exemplos.
 

Fundamental...
 

É claro que o fato em questão é de foro pessoal...
Você pode aplicar suas inquestionáveis habilidades...
E de um humor seco, impulsivo...
Quem sabe a chave possa torna-se na verdade um limite...
 

Assumir o controle...
Rotina equilibrada...ou não
 

Como então recusar o doce e sincero convite?
Já que tudo que o dinheiro pode comprar esta barato!
O passado não volta e o futuro talvez nunca chegue....
O eterno peso da eternidade...
 

Um deserto ou um jardim?
Você quer o endereço do céu?

Se permita perceber que o céu é palpável, tem cheiro, gosto....sentimentos!
As coisas mais importantes estão mais

perto do que você desejaria que estivessem.

Inundando e enchendo...
Você.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Como Quero


Já faz um tempo.....um
Entre dois ou mais...sei lá
 

Amorteci vibrações sufocando o pouco ar que ainda restava!
Fixei uma peça diante da luz.
E......à escondi!

Desliguei-me do abastece d'ouro longe da fonte....
Voluntariamente desligou-se alguma coisa...
Causando assombro
 

De modo absoluto valei-me dos abusos
Acalorando percebo que sem querer propicia-se um pequeno combate.

terça-feira, 8 de novembro de 2016

Aresta


Percebo a funcionalidade ao revez.
Mas...tão teimoso ato!


Desbrava a tônica....

Cometi um delito perdoável.
Ai me oportunas progressão.
Provando o doce amor

Bem-vinda és!!!

 Inundando os desejos
Passos desiguais escapam da    tristeza.
Abandonando-a....

Em uma outra
Esquina.

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Janelas do céu


Pôr alto alcanço.
Estabeleço a fundação.
Conduzindo de um lugar para o outro,
Uma superfície tênue sem alteração.

Divisa emblemática,
És tudo o que tenho nas mãos.
Fazendo correr pela memória...
Um corpo ou divisão.

Engano, involuntário descuido.
Espaço de tempo no chão!
Conciso, breve e preciso forma-se um furação.

Abertura na parede da casa, cortinas em verde neon.
Fico pregando as peças,
Nas janelas do céu coração.

domingo, 18 de setembro de 2016

Módulos


Pronto com algumas estrofes,
Em nome do lar.
 

Quem ficou sem saber?
 

Dormindo nos teus braços.
Fez-se alegria ao coração.

Caminho certo nas palmas da vida!
 

Que baste o que haja de hoje.
Que farte o pão de agora.
 

Que ame o mortal que sou.
Que sinta o fraterno toque.

Acordando você.

Sobre estar lá


Evidentemente sã refletiu achando que háveria mesmo a  necessidade de nós encaixarmos.
Coube-nos inspirar-lhes à coragem!
Pseudos amigos recordam-se de maneiras informes.
Ação continuada gera reação.
 

Despojos palpáveis entre as portas abertas, tudo gratuito....

Doravante de posse das verdades...
Admiramos um céu de brigadeiro...

Agrura vida que se torna garrida!

 

Aonde o vento passa e...

Indistintamente move nuvens de algodão.
Passeamos pelos corredores, bastidores,
E diretamente da coxia submergimos nosso infante espírito que exalta grandeza.

Rotativamente entramos num ápice atmosférico
Que meritoriamente nos credencia ou não...
Depende de como você vê...

Atravessando o espelho..
Estacionamos o momento perdido
Ninguém foi tão longe...

Mas se você estiver afim!

Eu também...

segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Usável


O que depende a situação e impõe condições?
Se submete...
Cada um dos pares formam afluências categóricas!
Um pouco de conspiração que engendra e embaraça!
Traz revolucionário pódio!
Conquanto alivio, consolo, contrição...

E eu ainda me sinto um forasteiro quando penso...
Não consigo me encaixar!
História mal resolvida.

Agora ela paralela com um impostor.
Improprio porque são coisas minhas que eu não conheço mais!
Quem sou eu?
Quem são vocês?
Será por causa da arrogância que não geramos confiança...

Se soubesses a saudade...
Quebrado, vazo, parede.
Natural no quinto andar!!!

Ajustamos na lentidão do tom de voz!
Instintivamente prontifico-me.
A social extingue e pondera.

Reduzindo as damas.

sexta-feira, 17 de junho de 2016

Bem do jeito que é


Ouço passos rumando para o pó.
Não queria ouvir ninguém.
Hipnotizado, seguindo sem rumo.
Procurava algo que não via.

Cada vez que olhava....nada.
Meneava à cabeça num lamento sóbrio.

Equalizando e gravando em mim.
Assinava minha própria sina, enamorado pela menina.
Uma roseta pequenina!

Rotina que amotina ao revez.
Prazer do trabalho que mascara os impostores.
Na terra retratando os cárceres do reino.

Escondendo o verdadeiro ser.
Fecho os olhos e uso.
Minhas melhores armas.

Tão estranho quanto as mudanças.

Guardando precipitações ao esmo.
O que é?.... -Já se foi.
O que há de ser?.... -Ficou.

Limpando os cantos.
Toques regados á cálices de fel.

Tão longe.

Lados que dispersam realidades embevecidas.

Que cumprem seu papel.
Conter em si um compelido forçoso desgosto.

Uns dias que fora estive
Dentro de enfadadas ocupações.
Um grito um salto me furto.

Deus eu sei.

sexta-feira, 10 de junho de 2016

Over


Pra esse tempo ouço

Anúncios que rompem.
Desisti do que era conveniente.
Não almejo verdadeiramente o ontem.

Vai-te segue o seu caminho.
Liberta-te...usa!!!
Não me venha com desculpas...
É a hora, vamos da tempo...

Estamos quase lá!

Sara sua febre!!!
Sua pele quente cheira a dor.
Dentro do lugar que você escondeu...
Tão perto...denso, quase palpável

Acelerou então os seus batimentos
Pensando que faltava algo...
 

Vazio!!!
Teu rosto na certeza desfalece.

Tens aparentemente medo da felicidade.
Partiu amontoando caquinhos!
Escombros em círculos desequilibrando,
As propostas que vem.

Há uma busca da sua parte em meio as descobertas,
Não conseguindo viver consigo mesmo...
Congelou os sentimentos.

Novamente num lapso se despede da esquina...
Na generosidade do ato...
Sem freios morais torna-se permissivo!!!

E........

Despindo os olhos não nega e...
Espatifa no chão!!!

Uma dose acima.

quinta-feira, 19 de maio de 2016

Vem caminhar


Já faz um tempo...

Reconheço-o desde cedo...
Navegante pretensioso...

Medo de esquecer....
Por isso escrevo nesse rio arbitrário...
Ressalto...sozinho, longe de casa.
Despido no mundo!
Um grito de socorro!!!

Algum tempo quis eu impedir o nascer do Sol.
Fechei a porta...
Fechei as Janelas...
E as cortinas também!

Me tornando hilário
Através das frestas ela vinha me atormentar...

Com um amarelo e enferrujado sorriso indaguei!
- Porque me perturbas...oh estupida luz!

Porem não ficando nada, dentro do seu reino 
Não houve resposta.

Antes no interior me enchi e comecei a bramar...
Com muitas cobras, lagartos, caveiras e escorpiões...

Mesmo assim...a luz não me deixou....
No fundo eu sabia que seria enclausuramento de limpeza...

Eu não consigo mais me passar pra trás!
Essa ....essa que me cega e exativa o que eu quero 

Retirando a certeza e me furtando de mim...
Essa branca de pele branca luz!

Luz que esta perto............perto............. de mim.....

Luz que é berço, apreço, cantoria abraçando..
Todo encanto....


Revelei abrindo os olhos joguei pra fora
Revelando a nova...

De manhã arreganhei toda casa....
E começei a ouvir-te minha menina..
Me espera  branca luz!
Sobre nós chuva que cai... 

Me fazendo um bem!

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Estrelas cantam pra você


Mareio os olhos
Tonto no olhar
Venturei sedução
Cheio de fulgência

Tem caminho para asas?
Eu só quero estar perto de você
Pra falar verdade
Agora você me olha assim...
 

Querendo o querer afim 
De um tempo que não tem a pressa
Diga aonde vai?

Alento iluminado de você sabe!
Calando as bocas no beijo
Me apoio no teu comigo.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Ninive


Dia sereno
Suspiro doce...
Com barulho elementar vem me visitar...

Do ponto de onde parto...bifurco
Desforrado e desinteressado afrontei,
E adentrei numa utópica epopeia!!!

Disparei desordenadamente outras coisas  no coração.
Fiz do íntimo um salto!!!
Bradei trovando minhas mazelas...
E em pequenina barcaça rumei...
Experimentando aversão.

Me resguardei ao rigor do tempo.
Mergulhei além dos limites!
Desencorajado...... fui tragado..

Deus como eu desejei viver!!!

Como me arrependi debaixo das poderosas ondas
Que rolavam sobre mim...
Senti tão grande pesar!


Noite longa
Suspiro doce
Com barulho elementar vem me visitar

Água jorrando, todo ensopado... me enxuguei!!
Felicitou-me com um manto de pano simples.
Ponto por ponto, vírgula por vírgula!
Expeli com cuidado o esbelto amor.

Do pó levantamos os pequeninos e do
Monturo os necessitados...

Efeito de transformação amiúda
Produzindo parcelas iguais de vestes
Rasgadas de embaraço e dor!

Briguei com Theo, geniosamente com grande avidez
Me perturbei sofregando....subverti e fiquei irado.

Ordinária plebe vulgacha...

Zangado e teimoso fui de encontro
Ao nascer-do-sol.
Armei tosca barraca de morada
E me sentei a bisbilhotar!
 

Arrebatou desvelo dedicado,
E polida consideração por nobiliarquia.

Haste lenhosa, rica belezoca!
Me trouxe seguro abrigo...

Durante a noite enamorado
Contei as estrelas do céu.... e as cadentes também!
Acordei e vi que esvaiu o que me alegrava.

Ruinei profundo desgosto.

Theo me pós à vista que...
Não era a privação do amparo!
E sim a profunda aversão, o ódio em si.

Tocou profundas feridas
E entrevi quão tolo fui.

sábado, 16 de janeiro de 2016

Alone


Muitas poderiam ter sido evitadas!
Se não tivéssemos saído rangendo os dentes
Nem quis aplicar estratégias maleáveis
Nem quis abrasar o  inevitável...

Apenas destilei!

Com uma vontade incontrolável,
Como se fosse um açoite...

Metralhei a gramatica intelectualizando!

Desde hieróglifos..
Até maldições conjuradas com sangue venoso
Entre olhares raiados de fogo...
Ódio

Por fim....silêncio

Após nebulosa extrema sessou a bramação
Caiu benta água no braseiro...

Na parede um bárbaro balsama de bronze brilhante!

Não fico seduzido mais em me delinquir!
Minutos avante amplíssimo choro de arrependimento!

Beijo na boca, nada de mal aconteceu.
Sorrisos, sonhos, planos, manias, virtudes.... tudo renovado!

Depois disso muitas coisas  aconteceram e
  algumas 24 horas depois conclui que apesar de termos nos separado,
  foi tudo muito intenso e fomos felizes mesmo quando guerreávamos...

Saudades dela.