Poeticidade Maltrapilha

Rodrigo de Alcântara ( Apresenta )

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Às vezes


Quase que me pego de novo a pensar em Isabel...   
Por um descuido recebi o seu lindo sorriso,
Ecoando como acordes neutros,
Desprendidos de pudores desmedidos causados
Por tão linda menina...

Quase que devolvo o sorriso pra crer na oração,
Desembainhada com um beijo de gosto Bel
Tão lindo abrir os olhos e rever
Tão simplesmente linda Isabel...

Quase que revolto turbilhão há léguas feroz
Serpentina escuridão que migra na direção
Do seu cheiro..... és a flor mais linda que eu já vi....me perdi
Nas estrelas, no espaço!!!

Chega mais uma vez...
Mais um sorriso!!!
Mais um gosto mordido maduramente
Mas...

Às vezes me sinto embriagado com pensamentos soltos
Reunidos em folhas.... versos soturnos,
Com expressivas espontâneas flechas calmantes para
Fechar os olhos e finalizar minha prece.
Sem reteste profiro em prosa rara!!!

Vou dormir, ninar canções pensando nela.
Boa noite minha pequena,
Com o coração bagunçado
Me despeço de tão simples estonteante, linda, bela e serena!

O amor não deleita-se mais ao leu
Hoje ele vive....
Com tão simplesmente Isabel.

sábado, 18 de janeiro de 2014

Homens Do Ar


Hoje dia estranho,
Descobri a antimatéria...
 


Tonta e embriagada!!!
Do outro lado da rua...

 

Algumas garrafas quebradas.
Seguindo o ciclo dos tempos,
Um pedaço de vidro
A sua própria forma!!!!

 

Suspensos espaciais...

 

Já pulei o muro
Para roubar goiabas,
Morri mil vezes...

 

Cabendo na canção

 

Tateando portos com velhas bandeiras.
Onde foram parar os outros???

 

Num absurdo lapso,
Insistindo na coragem
Troquei minhas jóias caras
E bloqueei minha estação.

 

Pontas viradas inimagináveis...

 

Ao meu alcance tudo o que posso tocar...
Ao seu tempo tudo que posso sonhar!!!

 

Em Janeiro redesenho experimentais telas
Remexo um tição de carvão

 

A minha casa
A minha família
E tudo o que vivo
Enquanto sinto tudo isso.....

 

Não vá embora
Espere um pouco mais.

 

O vento sopra forte e estremece!
Homens do ar não apeaião.