Poeticidade Maltrapilha

Rodrigo de Alcântara ( Apresenta )

sexta-feira, 24 de agosto de 2018

Mainstream


Seu retrato de flor na boca
Um tanto abstrato....
Jeito de menina, descompassa

A história que eu queria ouvir...
Mas nem a conheço...

Tudo aquilo que não podemos entender.
Nunca sem pensar, no valor de ser livre...
Poetisa maltrapilha que jorra arte...
Na pista sonha e inclui!!
Conclui, evolui....

Querelando o tom
Desfluxando o domínio à francesa sai do Mainstream...

Underground que é....
Beco, viela, barraco favela
Nova aquarela...

A mente poderia ficar ou ir....
Ou vá.....
Aterrizando ....
Por onde flor...
Deslumbra a cena...

terça-feira, 7 de agosto de 2018

Ela


Obras dos dedos....
Pela janela do quarto...
Meus passos de segurança!

Ilumina-me os olhos ao te ver. 
E eu percebi o que já sabia.

Dança comigo então...
Na minha direção ...
Tudo que é feito de algo que preciso!

Conectado ao que se fez...
Você me conta e eu paro pra escutar!
Do céu as estrelas nos percebem e descem!
Fisgando-nos parecemos estar envoltos em junturas!

Santificando o beijo...
Acionas algo dentro de nós!
Te cheiro e deixo um pedaço de mim!

Na prática encaixamos o resto!

sexta-feira, 1 de junho de 2018

Toxico


Ao mesmo tempo em que penso.....
Resguardo!
Orgulhoso....fora do aprisco....
Meto o pé na porta e....
Saio do jardim!

Falhei....ao barganhar com o amor!
É o velho tempo gasto...em que não me encaixo...
Do mundo, um ultimo gole......droga
Não saciou....não encaixou, não me achei!!! 
Na sujeira exposta, dentre milhares e milhares! Desabrigado... 

Em fúria expresso... replico...
Revolto invisto contra mim!
Agredindo minha alma.
Preparo a substancia...
E não há quem negue...

Ninguém pode mudar!!!!
A não ser o Rei...

Para que entrar então???
Se esta tudo fechado!!!
De conhecer e suspirar...
De se lembrar e perceber...
Que o doce colorido tem algo que não é DELE...

E desse jogo guardo e repito.
E novamente abro meu coração e bebo...
Da Pessoa da fonte...

E o Jardim em mim....
Me transporta e me acho NELE...
Enxergo o que de mim é próprio mesmo.

E mais certo do eu e você estarmos aqui...
São as coisas que não podemos ver!

Então me rendo....totalmente a ti.

sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

O Cheiro das Águas


Na nossa miséria

Um coração...
Mudando a rota!

Sabe lá 

Quando um sistema nos afasta.
O jeito que é regido.

O que se faz é aquilo!

Que sai da boca manifestando gratidão.

A mim resta um...

Face a face sem duvidar!
Um farol...
Onde a unanimidade é burra...

Reparando os danos das fugas!

Com riqueza de detalhes.
São as poucas coisas que sei.

Anelando o que Amelia fez com Maria.

Um zelo que devora...
Adequando o que interroga a ação!

De mãos e pensamentos livres...

O direito de viver as vidas que não foram roubadas!
Todas as mesmas tattoadas e impregnante, mentes...
Registrando todos os ãos!

Dai sinto teu toque!

E te abraçar...
E me acalmar...
Lára, Lára, Lára, lá lá ...