Poeticidade Maltrapilha

Rodrigo de Alcântara ( Apresenta )

domingo, 6 de agosto de 2017

É Sobre Noves Fora


Verme, esta roendo meus livros.
Vivo, sonho, amo!

Existe perigo nas esquinas onde beijei a menina linda..

Senti a algum tempo a mudança de estação.

Pensei sobre isso, olhando minhas cadernetas cheias de traças...

Pois a coisa mais bonita que tinha dito a ela saíra dali...

Doeu, pois foi um dos que eu mais gastava...


Solucei ao ver que já não existia mais aquela frase.

Nuvens...chuva.

Nuvens de tempo bom!

segunda-feira, 8 de maio de 2017

Snicker


A presença se faz poeira e refaz o tom que não socorre.
Maldito eu que é por alto mais forte, e sempre me abandona de madrugada!
O que tenho não basta...falta o cuidado que abraça!
Falta o espaço que coube à você ter...

E me pergunto ......
Porque você ainda não deixou de ser tão linda pra mim?
Você é como eu...
E como eu sei!

Sinto uma gama de sensações quando em você anseio agosto!
É como ir do céu ao inferno...
Me afogo num oceano de imerecimento e de repente não sinto mais...

Um ímã que por vezes atrai e por outras expele...

Se deixou em mim e foi-se...
Desta vez....
Pra nunca mais voltar....

Pelo menos....
Até agora!

terça-feira, 25 de abril de 2017

Na Linha do Mar


A expressão impressa busca fluir perante o sincero amor; pronto para encontra-lo!!!
No silencio ouço a clareza do meu pensar e assim;
enxerto uma nova ordem na composição e agrego infinitamente mais!!

Ninguém é perfeito!
Sensação de que nada basta!

Vai queimando um fogo que cresce por dentro arrepiando!
Todo o lugar é comum ate que se abram os olhos...
Guardando comigo grande esperança, espero a caminhar; estilhaçando a precisa atenção tocante...

O que preciso fazer??
Sinto a noite mais forte que a morte!

Novamente eu... muito embriagado pra variar!
Transpiro o finalmente fatídico porvir!!!  sem brilho
...
Cinza e cheio de band-aids!!!

Desolado, sigo na direção oposta em que quero!
Nesse momento rusticamente me guio!
Não permito que nada manipule o rumo que com esmero escolhi...

Não quero voltar pra casa.
Hey! Ho Let's Go!!!!!


domingo, 16 de abril de 2017

Cada Um De Você


Um dia lhe disse! 
O título do mesmo.
Vi expressão de curiosidade!
E quando revelei....és meu amor!
Em frente ao espelho da sala...
Face a face..
Um sorriso sacana...

Os vasinhos de flores ....todo mundo quer cheirar.
Todos os dias inebriados, entorpecidos nos amávamos...
Liamos poesias, descobriamos musicas...

É porque tem asas?
Me pergunta!
E foi....?
E é...?
E será...?

O som das batidas dos nossos corações...

Desempoeiram e ritmam....
Ensurdecem e viram letras! 
Rodopiando nas fendas do meu caderno....
Avoadora, avassaladora!

Nosso cartão de visita...

E quando a luz de Abril cai e não volta....
Perdemos um montante de pesos de roupas!
Aumentada pela capacidade retorica....
Revira seda branca mirando um estalo desenfreado!


Seio dos labirintos do som dos teus gemidos!
Ao fim....
Fugimos para outras camas!
Transformávamo -as na casa das caldeiras de tão quente saliva!
Sativa....modernos e práticos!

Coagidos sentenciamo-nos o orgulho...
Como o vento...a sequidão demonstrava....

E mais um dia nasce e morre.
Transfiguração!

quarta-feira, 15 de março de 2017

Caricato


A beira da loucura..

Tenho visões constantes!
Buracos de minhoca se formam toda hora...
Você acredita em viagem no tempo?

O que é o mundo de verdade? 

E se ele é bom ou não é a coisa mais relativa...

Fui salvo a princípio...

Turbinaram meu quarto...eu não estava lá!
Dormindo então, me percebo em meio há um Grand Slam.
Nada se explica...

Não era de fato meu programa favorito fazer terapia...

Sou meio sem jeito....ela certamente não me entende!

O fim esta próximos....28 dias e algumas horas...

Ele de fato esta em todas as esferas!
Escuto o santo som da sua voz....
E como não ouvi-la?
Esta em todos os lugares...ate mesmo dentro do espelho!

Remexo nas memorias daquela velha senhora...
A mesma me convida a flertar com o tempo...

Contraposto...No colégio, ela entra nova...
Escolhe meu lado e acolhesse em mim.
Ao sentir o teu toque...
Me experienciei no calor da liberdade.
E me derramei...

Porque realmente eu não sou fácil de entender sozinho.

Depois da festa o céu se abre e descubro que faltam apenas alguns minutos....
E desenredando precedo findável lapso dentro deste instante...
Carro, corpo, coelho....
Volto temporalmente para não vê-la partir.
Troco de lugar ....

Meu sacrifício final

Nunca saí do principio....
Esgotando-se  os meus momentos...

Inesquecíveis, inexplicáveis com pessoas incomparáveis.

sexta-feira, 3 de março de 2017

Quinta Laia


Assombro...
Esta é mesmo a palavra que exemplifica e adjeta o aguaceiro de fato!
Apagando o seco, do seco da fumaça oca...louca...

Conduzindo, traço dois pontos...
O primeiro até a praça..conseguinte advento...

Cadenciamos então nosso refugio ...
Levamos saudades do que há por vir!
Anelados, desorganizamos as poltronas...

E eu de banda  lisonjeado ao vê-la tão bela...
Antes de toma-la pra dançar...
Indaguei.... 
Donde vens pequerrucha guitar_pink?

Inebriado ao ouvir o timbre único de sua voz em sol..
Convidei-a para comigo duetar....
Me fez alvo...

Cai o véu anunciando o segundo ato...

Projeta-se na parede a sétima arte!!!
Abundando as ancas ficcionando a plenitude,
que não encontrou na multidão das coisas que merca...

Expectando...
Somos três...
E entre os nós, sorrimos afinitivamente...
Contextuando Lourenço....
Consubstanciamos percebidas inclinações ao mesmo...

Findando contrapostos making off.
Materializamos pósteros roteiros empoeirados...

Por um instante os três se olham....
Meneando a cabeça....
Subsequentemente...uma pausa se torna um símbolo!

Noutra parte da poupa surge a duvida!!!
Que fedo da porra é esse????
Será que é o sifão do homem do olho do dólar???

A réplicante insiste....
Não somos nós...

É o cheiro do ralo...

sábado, 4 de fevereiro de 2017

Sem Ar


Longe do cais...
Navegando sobre as ondas!
Contagiado, embevecido...
Contemplo artificiais, que....


Ardem e giram a esmo.
Um colírio para os olhos!
Após tudo, fogem as trevas.


A cada estrondo!
Miro visando o que não se muda!
Trago à memória a manhã estrelada!


Que colide com o que se foi...
Alumiando os rastros finais.

domingo, 15 de janeiro de 2017

Bambolina


Você lembra???

Tudo aquilo que fez movimento.

E um dia tirando os nossos pés do chão...
Propôs liberdade.

Quietinho...mudando...no escuro.
Culminou perfazer.

Sentiu-se livre e livremente cravou a terra eo céu.
Se apropriou das metades que possuías!

E por suposição escondeu-me numa prateleira gélida!
Apos isso parastes de sorrir...


E eu recapitulando fragmentos....
Rebusquei... e em segredo...
Pensei com meus botões.

Eu me lembro de tudo muito bem!

Arrependida posteriormente, tentou despertar interesse...


Prenunciando sua vida em minha vida!
Discorrendo em colapso.
O assusto central...


E antes da conclusão.

Sem constrangimento...
Tentas pegar em minha mão.

Externando com plena convicção.

Vomitas o mundo que queres agora.

Contraponto...

Dou ênfase e eloquentemente conclamo.

Basta...

Não sou mais o mesmo!


Se é irrealizável e incorreto.
Doravante, oportuno é mesmo um ponto final.

E eu que velei tu como a mais preciosa

fruta acolhida.

Entretanto agora assumo o meu direito e
Aparto -te dos meus ramos...
 

Descomponho a singela despedida.
Quimeras cessam...

Formando o nosso derradeiro propósito,
Subentendido, pois não foi expresso...
Em fim...

Deixa pra lá o que não interessa. 

domingo, 8 de janeiro de 2017

Cercas


É o lado esquecido depois da quadrela?
Por quanto cresces em guerra...
E eu também acola...
Seguindo a conquistar!

Lutando pela vida...
Saltando, manipulando....sobrevivendo!

Ao apontar em redor...
 

Um puro desapreço expectado no mundo!
 

O lado de dentro mantendo saudável...
Fosse um coração!
Batidas incisivas...
Espelhadas pela banda...

Singelo som renunciando ao
Principiante relato...
Se fez de ridículo...

Desmoralizando a guerra...
Revogando antes o beijo.
Que atrevemos a visitar...

Resiliência é a chave!
Por favor...
Um pouquito mais.