Poeticidade Maltrapilha

Rodrigo de Alcântara ( Apresenta )

terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Ninive


Dia sereno
Suspiro doce...
Com barulho elementar vem me visitar...

Do ponto de onde parto...bifurco
Desforrado e desinteressado afrontei,
E adentrei numa utópica epopeia!!!

Disparei desordenadamente outras coisas  no coração.
Fiz do íntimo um salto!!!
Bradei trovando minhas mazelas...
E em pequenina barcaça rumei...
Experimentando aversão.

Me resguardei ao rigor do tempo.
Mergulhei além dos limites!
Desencorajado...... fui tragado..

Deus como eu desejei viver!!!

Como me arrependi debaixo das poderosas ondas
Que rolavam sobre mim...
Senti tão grande pesar!


Noite longa
Suspiro doce
Com barulho elementar vem me visitar

Água jorrando, todo ensopado... me enxuguei!!
Felicitou-me com um manto de pano simples.
Ponto por ponto, vírgula por vírgula!
Expeli com cuidado o esbelto amor.

Do pó levantamos os pequeninos e do
Monturo os necessitados...

Efeito de transformação amiúda
Produzindo parcelas iguais de vestes
Rasgadas de embaraço e dor!

Briguei com Theo, geniosamente com grande avidez
Me perturbei sofregando....subverti e fiquei irado.

Ordinária plebe vulgacha...

Zangado e teimoso fui de encontro
Ao nascer-do-sol.
Armei tosca barraca de morada
E me sentei a bisbilhotar!
 

Arrebatou desvelo dedicado,
E polida consideração por nobiliarquia.

Haste lenhosa, rica belezoca!
Me trouxe seguro abrigo...

Durante a noite enamorado
Contei as estrelas do céu.... e as cadentes também!
Acordei e vi que esvaiu o que me alegrava.

Ruinei profundo desgosto.

Theo me pós à vista que...
Não era a privação do amparo!
E sim a profunda aversão, o ódio em si.

Tocou profundas feridas
E entrevi quão tolo fui.

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