Estilhaços De Epopeias

Tempo....


Velho tempo!



Que nunca se prende



Há representações de realidades repercutíveis.



Alheio fica a descomedidos pareceres!!!



Imperecível estado atmosférico.



Contristando está,
Engolfado entre meditações psicóticas,



Mudando modos...



Apreciando teclas, canetas, folhas e jardim!

Ah vida....


Há muito tempo que não te escrevo.....


Às vezes momentaneamente perco a inspiração!!!


Acho que é por causa daqueles sabores diferenciados...


Que adoro provar!


Bem que eu desconfiei....


Que seriam uma cólera incontrolável!!!!!!


E entre outras coisas...


Compulsivos refúgios!!!


Nessas ocasiões sempre acabo adentrando em um universo Ártico


Sem graça, sem sal....


Me jogo pra dentro desta debandada caduca!!!


Tenho pesadelos terríveis...


Perco as minhas forças,


Migro diretamente para outros polos,


Intempestivamente longe demais de tudo....


Furioso mentalmente, repito.....


- Agora não....
Não vou ligar para nada!!!!


O mundo não acabara hoje....


Vou ficar por aqui mesmo!!!!



Pois há muitas coisas que não aprendi!!!
Há tanto a fazer ainda,



Me consumo ate que!



As águas dos meus olhos....




Recomecem a me molhar,




Pois naquele clímax,





Se fez preciso lavar todos os temores da minha alma!!!





Esperarei então por aquele dia...
Aquele em que eu serei uma pessoa melhor!





Fecho então, as portas para não escutar ninguém,
E para nenhuma pessoa escutar minhas canções!!!
Tudo aconteceu numa tarde de Outono.....