Poeticidade Maltrapilha

Rodrigo de Alcântara ( Apresenta )

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Portuário


Ter suas raízes na antiguidade a prática musical
Me envolveu e me inspirou que nem a maré.


O relógio que andou inteiramente atrasado me serviu de sinal,
Escutei os sons que vieram de dentro das conchas dos caracóis
Acabei enfeitiçado pelos ciclos sonoros...


Olhei em direção ao castelo marinho de Netuno
E vi as torres fortalecidas
Pelos raios claros do Sol da justiça.


Vi também que nas colunas sagradas,
Há inscrições do mistério da luz
Que deu a luz aos discos voadores.


Esta luz que antes fora nascida da lâmpada,
Agora inevitável o desconhecido esquadrão de ideias,
Que se ordenou na convenção do tabernáculo,
Causando contestações que alcançaram a estrela da manhã,
Através dos portos do oriente.
Chegamos a conclusão que há mesmo um ponto luminoso,
Um portuário perto daquela pedreira.
Aonde a luz fica mais forte.


O farol indica que estamos no caminho certo,
E que esta luz serve para iluminação do coração.


Iluminação do coração.